Friday, December 22, 2006

A mente.

Olá.

Comecei a pensar um pouco, nessa tarde, no poder da mente, e os diversos truques que sofremos pela mesma, que me parece, nesse patamar de humanidade, um tanto fora do nosso controle concreto e carnal, humano.Existem teorias interessantes relacionadas a isso, trazendo questões interessantes, como: O que se vê é o real, de fato?Ou será uma vontade, um desejo de transformar aquilo no que o agradaria, ou que seria, de certo modo, do jeito que se acha que deve ser?

Pensemos no nosso próprio planeta, na sua forma.Todas as formas, cores, expressões, formatos, tamanhos, nomes, tudo foi definido pelas nossas mentes, uma mistura de todos esses pensamentos conjuntos, numa espécie de "democracia das mentes".Aceitar o desejo como a capacidade de mudar é extremamente "quântico", sendo o termo o que eu quero que ele signifique, ou o que você quer que signifique.

Se tentarmos nos aprofundar nesses pensamentos, é possível fazer um panorama de todas as coisas existentes, pois todas as coisas provém de idéias, num ciclo vicioso: As idéias criam objetos, que produzem novas idéias, que modificam velhos ideais.Um exemplo concreto: Os carros, a partir dos anos 90, começaram a perder o seu formato quadrado, sendo substituídos por modelos mais redondos, com um design mais arrojado.Isso tudo é feito baseado em pesquisa, que se baseia exatamente no nosso desejo.É difícil acompanhar a história, devido ao nosso curto, porém longo, tempo de vida,mas basta ler livros e assistir documentários sobre qualquer movimento histórico ou social, e se pode sempre fazer o link entre o desejo e a forma concreta, que nós, homens, modificamos.Todos os impérios caíram ou cairão um dia, toda revolução teve ou terá seu ápice e seu fim, seja ele trágico ou não, todo ditador um dia morre, todo gênio um dia morre.A questão é que todos os homens morrem, todos os impérios caem e surgem outros, mas a idéia nunca acaba.Essa é a diferença do homem para o gênio.O homem é fraco, e o gênio é somente a idéia.A mente nunca morre, os homens morrem e retornam á terra, para frutificar novos homens.

É possível que tudo seja só uma criação artificial de cada mente, para esconder, ou nos preparar para o real, se é que ele existe, afinal, fruto da mente ou não, eu sinto, respiro, vivo e morrerei, sem dúvida.

Recomendo o filme "Quem somos nós?" << pra entender um pouco disso que eu falei, caso tenha ficado confuso.

Boa Tarde.

Quanticum

Thursday, December 21, 2006

As portas, se abrem?

Passei 4 dias viciado no som do The Doors.

Acho simplesmente fantástico o som dos caras, de verdade.

Refletindo sobre as portas que a humanidade tem que arrombar, abrir ou simplesmente decifrar o segredo, descobri algumas coisas intrigantes.

Quantas portas se abrem na nossa frente nessa caminhada enorme denominada vida?Quantas se fecham?Quantas pedem um pouco mais de esforço, e quantas se desfazem só no olhar?Talvez o Morrison quis trazer isso, a noção de desafio, cada porta significa um desafio, que exige de nós, meros átomos se chocando e explodindo, um esforço, seja ele físico ou mental, para abri-la.As portas são as chances, as tentativas, os testes que aplicamos em nós mesmos.

O monótono, o chato, o normal, o usual, talvez venha do medo, da impossibilidade de escolher uma porta, uma chance.A falta de equilíbrio, o terror que cada coisa nova imprime na nossa mente, o terror ainda maior do desconhecido, mesmo que esse seja inofensivo.As portas estão sempre abertas, somente as nossas mãos estão fechadas, com medo de girar a maçaneta.Temos o poder da escolha, da democracia, da sociedade, e o esperado e faminto século XXI ainda não mostrou suas garras perante as portas.Será que trinta anos não são o suficiente para se acostumar com as chances e agarrá-las, como fez o macaco com o osso em 2001 - Uma odisséia no espaço?

está na hora de esquecer o básico, e quebrar o osso para ver o seu interior, é o que penso.Toda maçaneta que abre uma porta queima de ansiosidade para tocar nossas sagradas palmas, e despir, desvendar, desmascarar toda essa utopia, fazer do real, o real.

Boa Noite

Quanticum.

Saturday, December 16, 2006

O Picadeiro

Bendita inspiração da madrugada!Me faz vir até aqui despejar desejos, notícias, alegrias e até tristezas ás letras, velhas companheiras.

Certa vez fiz uma analogia da vida a um circo.O circo é um lugar completo, digo, todos que vivem num circo expõem as suas habilidades ao seu máximo (ou não) para um público desconhecido, alheio.As minhas 4 palavras de ordem são:Equilíbrio, Reflexão, Percepção e Liberdade.

Como negar o equilíbrio que emana do circo?Tudo é calculado, testado, e é sempre um desafio.Não se enganem, o equilíbrio é consequência dos desafios bem sucedidos, e dos mal sucedidos também.A força do ator, artista ou louco que se exibe é impressionante, de um equilíbrio, uma compenetração, incomparável.

O circo é uma reflexão, um modo de vida, uma decisão.Uma vivência perpétua, não no fato de ESTAR, concretamente, no circo, mas de viver o circo, estar sempre em contato com a arte, com a criação, com o nascimento de novas coisas e idéias.Tudo que nos rodeia é um circo, onde atuamos, como pessoas que gostaríamos de ser ou simplesmente precisamos fingir (fingir não, atuar) ser.

Como já citei anteriormente, o circo, como a vida, é feita de decisões, é um comportamento.A percepção provém da arte.Não existe criação sem percepção, sem visão.O circo é um quebra-cabeças encaixado, onde a arte determina a figura que existe no mesmo.A vida gira com tal velocidade que o seu quebra cabeças nunca fica montado, e a cada dia aumenta o número de peças, á procura de encaixes.

Por fim, a liberdade.Não quero falar das histórias ou contos onde determinado indivíduo foge com o circo e volta anos depois, nem sobre a proteção aos animais que vivem presos, fora de seu habitat, pois essa liberdade é pragmática demais, muito discutível, mas sem reflexão.Quero falar da liberdade de espírito, a lavagem da alma que o circo oferece,a possibilidade de viver bebendo de uma fonte interminável de idéias, criações e de novidade, sempre cheia de cor, algumas vezes cheia de dor, mas sempre livre.Livre para amar, querer, fazer, e fazer o que quiser, sempre.

Pois é, acordar pela manhã é erguer, de novo, o seu próprio picadeiro.Os sentimentos são os ouvintes e atuantes, e o coração é a grande lona que cobre toda a atuação.O circo é mais uma das facetas, representações da vida em pequena escala.

Boa Madrugada.

Quanticum.

O primeiro.

Bom, o que posso prometer a partir desse ponto? Nada.

Só se pode se falar de algo feito, após o mesmo estar feito, como primeira frase.Minhas idéias, as permitidas pelo meu cérebro quântico e pelo destino que me carrega nessas ondas da vida, provavelmente estarão aqui.Mas existem frases e idéias proibidas pelo meu próprio pensamento.Essas vão lutar pra também estar aqui.Quanto a essas, não garanto nada.

Bem vindos, eu mesmo e todos que visitam ou visitarão esse blog.

Bom Dia

Quanticum.